Talita Barbosa: Desate seus nós

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Desate seus nós

Hoje eu escutei uma história de um elefante que, com toda a força que tem, vivia preso à uma estaca ao chão com apenas alguns centímetros. Fiquei me perguntando o porquê de ele não fugir.. Na história dizia que ele não fugira pois quando pequeno tentou se livrar da corrente algumas vezes mas acabou desistindo por conta do cansaço de tentar mais algumas vezes. Ao invés de continuar tentando quando já grande, ele resolveu se acomodar com a ideia de algo que aconteceu no passado, que hoje poderia libertá-lo.
Associe essa situação às pessoas: elas se prendem em situações passadas e acham que são incapazes de tentar mudar. Mal sabem elas que a liberdade se encontra naquilo que conseguimos conquistar. A mudança é a chave para alcançarmos os nossos limites. Mude, mas mude pra melhor. Quando você reconhece o que é bom e o que não é, o que te faz bem e o que não faz, você se torna uma pessoa melhor. Você aprende a fazer escolhas sem interferências

(Talita Barbosa)

2 comentários:

Unknown10 de maio de 2010 às 21:46
Bem verdade que nós devemos nos dar o devido valor e procurar guardar apenas o que lhe convir, o que vier lhe acrescer e isso tudo como parte da vida é apenas mais uma etapa a ser superada. Cabe a nós, apoiados aos nossos fiéis companheiros enfrentar os obstáculos de nossas vidas. Lembre-se nenhuma tarefa a nós atribuída está acima de nossa estatura para executá-la e para se obter o que nunca teve é necessário fazer algo que nunca fez. Tadeu Freire
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Unknown14 de maio de 2010 às 14:11
muuuito bom! o texto do elefante é otimo mesmo (: e realmente, liberdade é o capacidade que temos de mudar, superar os obstáculos e nao desitir dos nossos objetivos! além de linda, ainda é uma suuuper escritora... sabia dessa nao kkkk :D rebecca germoglio
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De mim?

Dizem por aí que ela é uma de alma transparente, que escreve bem, que não vive sem seu twitter, que não sai da frente do computador, que sabe ser uma boa amiga, que sempre tenta fazer todo mundo rir, que é uma ótima companheira, uma boa filha, uma querida sobrinha e uma amada neta, que fala coisas idiotas e sem nexo, que tem vergonha de cantar em público, que esquece de dizer coisas importantes, que gosta de bandas ruins, que é pequena demais, que desvenda a alma dos outros, que sempre topa uma boa conversa, que sabe ouvir, eles dizem isso e muito mais.

Mas ela acha que não é nada disso, ela só acha que é uma menina se tornando mulher, enfrentando um tanto quanto confusa as mudanças da vida, fazendo de tudo pra aprender a andar de salto alto e parecer um pouco mais velha, mas não deixando de colocar um tênis e virar estrelinha no meio da rua, ela não consegue pular a corda quando a velocidade está muito alta mas está aprendendo a encontrar o momento certo de pegar o impulso, está aprendendo a tomar suas palavras e pensamentos em atos, embora às vezes não consiga ainda, ela se perde ouvindo músicas e viaja em sua imaginação após ver um filme, ela não quer entender da qualidade musical do que ouve, do que lê ou do que assiste, ela quer mesmo é ver o quanto de sentimento existe nessas coisas e em todas as outras, ela deixa tudo que ama livre porque não gosta de sufocar, e embora diga pouco isso, ela ama tudo que tem e espera que mesmo livre essas pessoas e coisas que ama continuem com ela. Ela tinha medo de se esconder debaixo da cama mas lá ela conheceu o bicho papão e viu que ele não é tão mau assim, e está pensando em encarar as outras coisas também. Ela canta com sentimento e por isso às vezes se envergonha porque tem medo de que leiam sua alma através da sua voz. Ela não sabe como resolver todos os seus problemas mas vai estar sempre ali ao seu lado segurando sua mão porque sabe que isso pode te ajudar. Bom, ela não sabe se é exatamente tudo isso que dizem por aí, mas ela fica com o coração cheio de alegria quando sabe disso tudo que dizem, porque mesmo ela rindo de forma estranha e tendo manias fora do comum, é uma mistura de coisas que no final acaba sendo mais simples do que se imagina. Ela é só uma menina virando mulher, mulher sem perder o jeito de menina. O que muda não é ela mas como você escolhe olhar pra ela.